terça-feira, 15 de novembro de 2011

Fordismo x Toyotismo

E ai, pessoal!

Como dito no post anterior, hoje falaremos sobre Fordismo e Toyotismo.


O Fordismo é um modelo de produção em massa idealizado pelo empresário estadunidense Henry Ford, fundador da Ford Motor Company, esse modelo revolucionou a indústria automobilística a partir de janeiro de 1914, quando introduziu a primeira linha de montagem automatizada. 

Ford utilizou à risca os princípios de padronização e simplificação de Frederick Taylor e desenvolveu outras técnicas avançadas para a época. Suas fábricas eram totalmente verticalizadas. Ele possuía desde a fábrica de vidros, a plantação de seringueiras, até a siderúrgica.

Características:
- Sistema produtivo baseado em uma linha de montagem;
- Salário aumentado conforme produção;
- Produção de somente um modelo;
- Produção industrial elevada como objetivo.



Toyotismo ou modo de produção enxuta, é um modo de organização da produção capitalista originário do Japão, após a Segunda Guerra Mundial. Esse modo de organização produtiva, elaborado pelo japonês Taiichi Ohn, tomou força quando o sistema de produção em massa (Fordismo) decaiu.

O sistema pode ser teoricamente caracterizado por seis aspectos:
  1. Mecanização flexível, uma dinâmica oposta à rígida automação fordista decorrente da inexistência de escalas que viabilizassem a rigidez. A mecanização flexível consiste em produzir somente o necessário, contrariando o fordismo, que produzia o máximo possível e estocava o excedente. A produção toyotista é flexível à demanda do mercado.
  2. Processo de multifuncionalização de sua mão-de-obra, uma vez que por se basear na mecanização flexível e na produção para mercados muito segmentados, a mão-de-obra não podia ser especializada em funções únicas e restritas como a fordista. Para atingir esse objetivo os japoneses investiram na educação e qualificação de seu povo e o toyotismo, em lugar de avançar na tradicional divisão do trabalho, seguiu também um caminho inverso, incentivando uma atuação voltada para o enriquecimento do trabalho.
  3. Implantação de sistemas de controle de qualidade total, onde através da promoção de palestras de grandes especialistas norte-americanos, difundiu-se um aprimoramento do modelo norte-americano, onde, ao se trabalhar com pequenos lotes e com matérias-primas muito caras, os japoneses de fato buscaram a qualidade total. Se, no sistema fordista de produção em massa, a qualidade era assegurada através de controles amostrais em apenas pontos do processo produtivo, no toyotismo, o controle de qualidade se desenvolve por meio de todos os trabalhadores em todos os pontos do processo produtivo.
  4. Sistema just in time: Esta técnica de produção foi originalmente elaborada nos EUA,no início do século XX, por iniciativa de Henry Ford mas não foi posta em prática. Só no Japão, destruído pela II Guerra Mundial, é que ela encontrou condições favoráveis para ser aplicada pela primeira vez. Em visita às indústrias automobilísticas americanas, na década de 1950, o engenheiro japonês Eiji Toyoda passou alguns meses em Detroit para conhecê-las e analisar o sistema dirigido pela linha fordista atual. Seu especialista em produção Taiichi Ohno, iniciou um processo de pesquisa no desenvolvimento de mudanças na produção através de controles estatísticos de processo. Sendo assim, foi feita uma certa sistematização das antigas idéias de Henry Ford e por sua viabilização nessa fábrica de veículos. Surge daí o sistema just in time, que visa envolver a produção como um todo. Seu objetivo é "produzir o necessário, na quantidade necessária e no momento necessário", o que foi vital numa fase de crise econômica onde a disputa pelo mercado exigiu uma produção ágil e diversificada.
  5. Personalização dos produtos: Fabricar o produto de acordo com o gosto do cliente.
  6. Controle visual: Havia alguém responsável por supervisionar as etapas produtivas.

Bom, e por hoje é só galera. Nos próximos tópicos voltaremos com assuntos bem interessantes, aguardem!

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